ESTRICNINA
Algumas profissões estão mais sujeitas a risco de exposição à estricnina nomeadamente:
- Classe farmacêutica;
- Agricultura;
- Indústria.
População de risco
Vias de exposição
PRECAUÇÕES de segurança
- Sempre que possível evitar o uso de estricnina como um pesticida, utilizar alternativas mais seguras;
- É aconselhado o uso de um aparelho de respiração auto-suficiente de forma a evitar a inalação de estricnina aquando da sua utilização;
- Mantida fora do alcance das crianças e pessoas irresponsáveis;
- Para uma utilização mais segura dos pesticidas, seguir sempre as instruções cuidadosamente;
- Use proteção para pele como por exemplo luvas de borracha e roupas sintéticas de forma a evitar o contacto com a estricnina.
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É habitualmente a via de exposição mais prevalente, através da ingestão de comprimidos e pesticidas contendo estricnina bem como a através da ingestão direta de sementes de espécies Strychnos. A Estricnina é rapidamente absorvida a partir do trato gastrintestinal, principalmente a nível intestinal
É a segunda via de exposição mais frequente. Algumas formas adulteradas de marijuana possuem estricnina que, ao ser inalada ou fumada é rapidamente absorvida através do muco das membranas.
Pode atuar como alérgeno da pele intacta, até agora foram reportados apenas alguns casos raros.
Até agora desconhecida.
A estricnina é rapidamente absorvida nos locais de injeção parentérica. Quando injetada via subcutânea, o local da injeção pode afetar o início da ação.
A estricnina é muitas vezes usadas para adulterar drogas como a cocaína, heroína, LSD entre outras resultando daí muitas vezes a sua ingestão ou inalação acidental com repercussões muito graves de intoxicação.
Quando aquecida até à sua decomposição emite vapores altamente tóxicos.
A extensão/grau de envenenamento dependerá sempre da quantidade, via de exposição, estado de saúde e tempo de exposição.
[1]
[1]
[1]- http://www.inchem.org/documents/pims/chemical/pim507.htm, acedido 01/05/2013.
[2]-Katz, J. e tal., “Strychnine poisoning from a Cambodian traditional remedy”, 1995, American Journal of Emergency Medicine 14: 475-477;