ESTRICNINA
4. Eliminação
Poucos minutos após a sua ingestão, a estricnina é excretada inalterada na urina. (Boyd et al., 1983).
Aproximadamente 10 a 20% da dose acaba por ser excretada inalterada na urina 24 horas. A percentagem excretada diminui com o aumento da dose.
Da quantidade excretada pelos rins:
- 70% é excretado nas primeiras 6 horas;
- 90% nas primeiras 24 horas (Weiss & Hatcher, 1922).
A excreção é praticamente completa em 48 a 72 horas (Cooper, 1974).
3. Distribuição
A estricnina é facilmente metabolizada, através de enzimas microssomais.
A taxa de destruição é tal que aproximadamente duas doses letais podem ser administradas em 24 horas sem que se verifiquem efeitos cumulativos (Goodman & Gilman, 1985).
2. Metabolismo
A estricnina circula no plasma e eritrócitos, deixando rapidamente a corrente sanguínea. Cerca de 50% pode entrar nos tecidos em 5 minutos (Reynolds, 1982).
Num envenenamento fatal por estricnina, poderá haver concentrações na bílis, no fígado, e a parede do estômago (Perper, 1985).
Tempo de semi-vida = 10 horas.
1. Absorção
A estricnina é rapidamente absorvida a nível do trato gastrintestinal, fossas nasais e em locais de injeção parentérica.
Os sintomas iniciam-se entre 15 a 30 minutos ou ocasionalmente 1 hora após a sua ingestão.
Se for tomada por via oral, o tempo de ação depende do facto.
Cinética